As cinzas da explosão do fenómeno “Rock Português” começavam já a esvoaçar ao vento quando, em 1982, são formados os Sétima Legião. Apostando numa veia diferente do tom pelo qual marchava a maior parte das bandas da altura, optam por desbravar caminhos através de sonoridades mais intimistas e introspectivas, criando, assim, uma postura única e singular que se irá reflectir, também, na escolha do próprio nome do colectivo. Este, não só não irá beber aos estilhaços pós-revolucionários como irá ao passado imperial Romano, precisamente à Legio VII Gemina Felix, legião estacionada, durante o ano de 69 AC, na província de Tarraconensis (da qual fazia parte a Callaecia - a Lusitânia era uma província separada e autónoma desta), onde ficaria estacionada até bem dentro do século IV (no lugar da actual cidade de León – a que, aliás, deu origem). Esta escolha pouco ortodoxa, aliada à atitude musical do grupo, não lhes irá grangear grande notoriedade pública, além de criar, à sua volta, uma certa polémica (como já tinha sucedido com os Heróis do Mar). Constituiam então o projecto, Rodrigo Leão (baixo, , teclados), Pedro Oliveira (voz, guitarras), Nuno Cruz (bateria, percussões) e Francisco Menezes (letras, teclados ocasionais). Influenciados pela música produzida no mítico eixo Manchester-Liverpool, envergando gabardines e cantando em inglês, estreiam-se ao vivo alguns meses após a sua formação, na Grande Noite do Rock. Logo após este evento, decidem optar pela língua portuguesa como forma de expressão lírica, ao mesmo tempo que acolhem um novo elemento no grupo, Susana Lopes (violoncelo). Mais próximo do final desse ano, vêem a sua formação aumentar de novo com a entrada de Paulo Marinho (gaita-de-foles, flautas). Começa, então, a estabelecer-se a síntese simbiótica que os caracterizará durante toda a carreira, conjugando recolhas de cariz medievo-tradicional com sonoridades urbanas da melhor cepa. Paralelamente, iniciam uma actividade de concertos mais regular, ao mesmo tempo que limam arestas e estreitam a sua coesão sonora e estética. Não tardou muito para que o recém-formado selo Fundação Atlântica os contactasse e com eles celebrasse, ainda antes do término de 1982, um contrato. Este concretizar-se-á num 7’’Single, editado no ano seguinte, incluídno “Glória” e “Partida”. Sério e profundo, austero e dramático, revela-os como porta-estandartes de algo que ainda estava por fazer na música portuguesa. Contendo, o tema título, uma letra de Miguel Esteves Cardoso (embora dedicada a Francisco Meneses) e sendo o lado B um instrumental (onde a sua veia mais exploradora dos caminhos da tradição aflora), demonstra que o grupo constituía, sem margem para dúvidas, uma proposta diferente e à margem do universo musical que então se vivia em Portugal. A estranheza causada reflectiu-se, sem surpresas, na quase indiferença do público e mutismo das rádios, pese embora as boas críticas que recebeu. Sucederam-se os concertos de promoção. Contudo, pelos inícios de 1984, Susana decide sair da banda, precisamente quando esta se preparava para entrar em estúdio, com vista ao registo do seu longa-duração de estreia. Gravado, produzido e misturado em apenas quatro dias, os seus onze temas terão como timoneiro Ricardo Camacho - que já havia produzido o single -, que também colaborará nos teclados e guitarras, estabelecendo, assim, um vínculo com o agrupamento que o levaria, um pouco mais tarde, a entrar como membro efectivo do mesmo. O disco, intitulado de “A Um Deus Desconhecido” (tal como o livro homónimo de John Steinbeck), dá um enorme passo em frente no que ao anterior sete polegadas se refere. Um maior esmero da produção de Camacho, aliado à excelência das composições, criará aquele que será, “agora e sempre”, o melhor disco alguma vez feito em Portugal. Dos arranjos gráficos aos textos, tudo concorrerá para que, nesta obra, se esculpam uma série de gemas tão preciosas quanto imorredouras, aliando mitologias urbanas às vivências sacrossantas e arreigadas da ruralidade. Numa sucessão de paisagens desoladas, de trovas ao Impossível e de Procissões de Fé, vivendo entre o sonho e a razão, as suas canções, que não são nem deste tempo nem deste espaço, apresentam-se como apotegmas contrictos de uma espiritualidade pragmática, indagações existenciais e reflexões sobre o Ser. Ao contrário de “Glória”, este disco terá melhor aceitação quer por parte das rádios quer, consequentemente, por parte do público, acabando por esgotar a primeira edição do mesmo (de 2.000 exemplares), tornando o grupo num nome de culto e de estatuto intocável! Contudo, e apesar disso, a Fundação Atlântica acaba por ter que encerrar portas. No entanto, a EMI-VC (que já funcionava como destruidora dela), vai acabar por chamá-los a si, decorria o ano de 1985. Por esta altura, dá-se a inclusão, de modo definitivo, de Camacho no colectivo (teclados, guitarras). Apesar disso, não se saberão novas de um novo trabalho até 1987, facto que não é de estranhar já que os seus músicos, além da Legião, e outros projectos (Rodrigo Leão inicia, em 1985, com Ayres Magalhães, os futuros Madredeus), tinham vidas profissionais próprias, não pretendendo que a sua arte fosse pressionada por necessidades comerciais e monetárias. Ao mesmo tempo, dá-se a entrada de mais dois músicos: Gabriel Gomes (acordeão) e Paulo Abelho (percussões, samplers), conplexificando e enriquecendo a sonoridade, e permitindo a experimentação de novas soluções compositivas. É já com esta formação alargada que entram em 1987 em estúdio. Estas acabarão por sofrer atrasos e paragens, uma vez que, além de outras situações, o papel de Pedro Oliveira, como vocalista, e neste novo registo, seria objecto de reflexão, sendo posto em causa, o que obrigaria a um repensar e regravar dos temas até aí já conseguidos. Como reflexo disso, os temas vão sofrendo algumas alterações, quer líricas, quer sonoras, sendo alguns deles refeitos. Apesar de todas as vicissitudes, o disco, intitulado de “Mar d’Outubro”, acaba por ver a luz do dia ainda em Setembro desse ano. Novamente produzido por Camacho, o disco revela-se uma surpresa total! Se, por uma lado, apresenta uma abordagem mais pop, estando recheado de canções apelativas e de refrões sonantes, pese embora os tons cinzentos que as condimentam e revestem, por outro, o abraçar das raízes tradicionais encontra uma maior expressividade e refinação, conseguindo um equilibrio e harmonia perfeitos entre a modernidade e a tradição. Além dos músicos da banda, os Sétima contarão com a colaboração de alguns músicos nas gravações, entre os quais Francis (ex-Xutos & Pontapés) na guitarra e Luís San-Payo (ex-Croix Sainte, Pop Dell’Arte) nas percussões, todos eles concorrendo para a excelência do resultado final. Não é de estranhar, portanto, que o disco lhes tenha conseguido o merecido reconhecimento, tornando-os, desde aí, num nome incontornável e referência obrigatória na música portuguesa, e chegando o LP ao galardão de disco de prata (mais de 10.000 unidades vendidas)! Segue-se uma série de concertos promocionais que se revelam um êxito estrondoso. É, então, por essa altura, que sai em single o tema “Sete Mares”, cuja versão extensa consiste no alargar, em cerca de um minuto, do solo final da mesma, e que, entretanto, se havia tornado num verdadeiro hino, ao mesmo tempo que é realizado um teledisco para o mesmo. O curioso desse tema, é que já vinha de um esboço, feito por Ricardo Camacho, de um gorado projecto de álbum para Manuela Moura Guedes, nos idos de 1981... O ano de 1988 é passado a dar concertos um pouco por todo o país, assistindo-se também à reedição por parte da EMI-VC do álbum “A Um Deus Desconhecido” e saída da versão CD de “Mar d’Outubro”. Pela Primavera de 1989 iniciam as gravações do terceiro longa duração, que sairá para o mercado ainda no Outono desse ano. Mais uma vez, o disco constituirá uma revelação, superando todas e quaisquer expectativas que os anteriores trabalhos criaram. Sempre com Camacho à frente do projecto, revela um melhor aproveitamento das potencialidades de estúdio, conseguindo efeitos surpreendentes a nível de detalhes sonoros, de brilho dos arranjos e de polimento de arestas, transpirando perfeccionismo. Mais que isso, aprofunda o uso da tecnologia dos samplers e recorre a alguns efeitos electrónicos discretos, ao mesmo tempo que percorre caminhos mais acústicos e a atmosferas medievas. O leque de colaborações alargar-se-á, incluindo, desta vez, e além de Francis, Pedro Ayres Magalhães (Madredeus, Heróis do Mar) na guitarra acústica, Luís Represas (Trovante), Francisco Ribeiro e Teresa Salgueiro (Madredeus) nas vozes ou Flak (Rádio Macau) na guitarra, para além de Miguel Teixeira (na altura roadie do grupo) na viola. O disco estoura por todo o lado como um enorme sucesso, atingindo quase a meta de disco de ouro. Simultaneamente, sai a edição em cassete e CD, que têm a particularidade de incluir mais uma composição, de seu nome “Se A Manhã Chegar”. Mais uma vez, os meses que se seguem são passados a promover o trabalho. De referir que nos concertos desta altura constava um tema inédito, infelizmente nunca lançado comercialmente, “Agora e Sempre”. 1990 tem como marco a edição em CD do primeiro álbum com a particularidade de incluir, também, o primeiro single, “Glória”, reunindo, assim, todos os registos para a Fundação Atlântica. Por esta altura, falou-se na elaboração e edição de uma biografia com as histórias da banda mas, se alguma vez tal projecto chegou a ser feito, nunca chegou a ver o prelo... Só em 1992 é que se ouvirá falar de um novo trabalho de originais. Esta demora, em muito devida aos compromissos que alguns elementos da banda (Gabriel e Rodrigo) mantinham com os Madredeus - banda que que tinha alcançado um grande sucesso dentro e fora do país -, fará com que, em certa medida, o grupo se vá ressentir por ter perdido o excelente momento que vivia. Apresentando uma produção mais agreste, com menos brilho e mais crua, o novo registo pretendia mostrar uma outra faceta dos Sétima Legião, sendo os seus créditos divididos entre Camacho e Amândio Bastos (que já colaborara, como engenheiro de som, em “Mar d’Outubro” e nas misturas e gravações de “De Um Tempo Ausente”). Pese, embora, o potencial dos temas, e o refrescar de referências (com a introdução de tonalidades orientalizantes), o álbum não consegue seguir o rasto dos seus predecessores e nem a força do single “Tão Só” conseguirá repetir os fenómenos anteriores. Porém, os novos originais provavam ser de boa cepa, mas, em abono da verdade, não brilhava neles, com o mesmo vigor, a chama que antes os impelira, notando-se uma certa dispersão. O contributo de outros músicos foi, também, mais comedido, restringindo-se aos casos de Francisco Ribeiro (Madredeus), no violoncelo e voz e de Leonor Leiria, na harpa celta, enquanto Miguel Teixeira volta a dar o seu contributo na viola e guitarra, além de participar com uma composição sua, “Terra do Fogo”. De referir ainda que, a edição em CD do disco, incluirá um tema extra, “O Romance Do Inspector”. Novos concertos irão preencher a sua agenda durante esse ano e o seguite, mormente no “Portugal Ao Vivo”, onde se efectuarão a maior parte das gravações daquele que constituirá o seu único disco ao vivo, “Auto de Fé”, editado em 1994 e que terá a colaboração dos Gaiteiros de Lisboa (projecto paralelo de Paulo Marinho). Registando cronologicamente a evolução dos Sétima Legião e percorrendo toda a sua carreira, o disco apresenta novas roupagens para os temas mais antigos, da altura da Fundação Atlântica, ao mesmo tempo que transmite um pouco da atmosfera que se vivia nos seus espectáculos ao vivo. Darão, também, durante esse ano, o seu contributo para a colectânea de tributo a José Afonso, “Filhos da Madrugada”, sob a forma da sua interpretação do tema “Cantigas do Maio”. Reconstruindo a canção, conseguem elevá-la a um patamar superior ao do original, constituindo, sem margem para dúvidas, a melhor versão de todas as presentes no disco. O facto de Rodrigo Leão se ter afastado (temporariamente e apenas dos palcos, frize-se) do grupo por esta altura (devido, de novo, aos Madredeus mas, também, ao seu novo projecto, Rodrigo Leão e Vox Ensemble); de Paulo Marinho se dedicar mais aos Gaiteiros de Lisboa; de Ricardo Camacho ter formado um novo projecto, - os Condor -, com Amândio Bastos, ou do reavivar temporário, já em 1993, dos Golpe de Estado, por Paulo Abelho; levou a especulações sobre a dissolução da banda. Limitando as suas actividades às actuações ao vivo, embora mais esparsas que anteriormente, no Outono de 1996, já com Rodrigo Leão de volta, retomam o trabalho de estúdio, iniciando as gravações de um novo disco de originais, gravações estas que se irão arrastar até 1998. O disco, “Sexto Sentido”, representa um repensar evolutivo da carreira da Sétima Legião, aprofundando o uso da tecnologia dos samplers e o recurso às electrónicas, estando os sintetizadores mais presentes. Paralelamente, o recurso aos arquivos das recolhas de Giacometti e de Veiga de Oliveira será uma constante, ao longo de todas as composições, contrabalançando o peso das novas tecnologias com os saberes laboriosos e simples da Tradição. 1999 vê-os participarem num novo tributo, desta feita aos Xutos & Pontapés. Em “XX Anos XX Bandas”, apresentam a sua versão de “Longa Se Torna a Espera”, abordando-a de forma mais pausada e suspirante. 2000 vê editada a compilação “A História da Sétima Legião: Canções 1983-2000”, que, mais do que se limitar a ser um mostruário de excelentes canções, presenteia-nos com dois originais, “A Luz” e “A Promessa”, demonstrando que a veia criativa do grupo ainda estava viva e capaz de surpreender os mais incautos, afastando-se, curiosamente, da linha traçada em “Sexto Sentido”. A senda das compilações terá continuação, em 2003, com o lançamento de “A História da Sétima Legião II: Músicas 1983-2003”, que contém as novas composições "Sétima Volta", "Ilha Perdida" e "Silêncio da Terra", bem como uma versão remisturada de "Ascenção". Uma actuação no Frágil, ainda durante esse ano, onde decorria uma exposição que versava sobre o grupo, resultará na sua participação na colectânea “Frágil 21”, com o tema “O Último Deserto”. Novas compilações - “Sete Mares” (da Colecção Caravela), em 2004, e “Grandes Êxitos” -, em 2006, nada trarão de novo, limitando-se a coleccionar os seus temas mais populares. Contudo, abrirão caminho, especialmente para o público mais novo ou mais distraido, para a reunião do aniversário dos 25 anos de existência, em 2007, assinalada pela actuação, em conjunto, de todos os elementos. Quanto ao futuro, resta esperar para ver, uma vez que a história parece não estar toda contada... [Paulo Martins]
DISCOGRAFIA
GLÓRIA [7"Single, Fundação Atlântica, 1983]
A UM DEUS DESCONHECIDO [LP, Fundação Atlântica, 1984]
MAR D'OUTUBRO [LP, EMI-VC, 1987]
SETE MARES [12"Maxi, EMI-VC, 1987]
DE UM TEMPO AUSENTE [LP, EMI-VC, 1989]
PORTO SANTO [7"Single, EMI-VC, 1990]
SEM TER QUEM AMAR [7"Single, EMI-VC, 1990]
LEVER, VN GAIA 30-07-1990 [DVD, Bootleg, 1991]
O FOGO [LP, EMI-VC, 1992]
A NORTE DO MUNDO [7"Single, EMI-VC, 1992]
AUTO DA FÉ [CD, EMI-VC, 1994]
SEXTO SENTIDO [CD, EMI-VC, 1999]
SEM PERDÃO [CD Single, EMI-VC, 1999]
CANÇÕES 1983-2000 [CD, EMI-VC, 2000]
A LUZ [CD Single, EMI-VC, 2000]
MÚSICAS 1983-2003 [CD, EMI-VC, 2003]
HISTÓRIA DE SÉTIMA LEGIÃO [CD, Resistencia, 2005]
GRANDES ÊXITOS [CD, EMI, 2006]
BD POP ROCK PORTUGUÊS [CD, Tugaland, 2011]
BANDAS MÍTICAS 07 [CD, Lenoir/Correio da Manhã, 2011]
MEMÓRIA [CD, EMI, 2012]
A UM DEUS DESCONHECIDO [Remastered] [CD, EMI, 2012]
MAR D'OUTUBRO [Remastered] [CD, EMI, 2012]
COMPILAÇÕES
PORTUGAL AO VIVO 93 [CD, SEJ, 1993]
OS FILHOS DA MADRUGADA CANTAM JOSÉ AFONSO [2xLP, BMG, 1994]
MILLENNIUM [CD, EMI-VC, 1996]
ENCONTRO EM LISBOA [CD, Megadiscos/Globo, 1997]
XX ANOS XX BANDAS: XUTOS & PONTAPÉS TRIBUTO [CD, EMI-VC, 1999]
PORTUGAL AO VIVO [CD, EMI-VC, 2002]
FRÁGIL 21 [CD, Sony Music, 2003]
O MELHOR DO ROCK PORTUGUÊS 1979-1985 [CD, EMI-VC, 2004]
O MELHOR DO POP PORTUGUÊS 1985-1990 [CD, EMI, 2005]
O MELHOR DO ROCK PORTUGUÊS 1980-1989 [CD, Farol, 2007]
MÚSICAS PORTUGUESAS [CD, Tugaland, 2007]
CASSETES
Demo Tape 1987 (3 Temas, 08:28)
Rock Rendez Vous, Lisboa 1987 (14 Temas, 50:14)
PRESS
Retrato, Maria Paula Monteiro, Blitz nº 20 de 19-03-1985
Crónica de Vigo, Rui Monteiro in Blitz nº 54 de 12-11-1985
A Legião no Castelo, Sérgio Coimbra, Blitz nº 146 de 18-08-1987 [CAPA]
O Desejo da Conquista, Sérgio Coimbra, Blitz nº151 de 22-09-1987
Depois dos Factos, João Duarte, LP nº 19 de 09-03-1989
Depois dos Factos, João Pedro Costa, LP nº 28 de 11-05-1989
O Sétimo Descobrimento, Tiago Baltazar, Blitz nº237 de 16-05-1989
De Um Tempo Pleno, Luís Maio, Blitz nº 261 de 31-10-1989
A Ascenção que se Deseja, Fátima Silva, Blitz nº 264 de 21-11-1989
Em Porto Santo, Fernando Santos Marques, Blitz nº 266 de 05-12-1989 [CAPA]
À Reconquista, António Pires, Blitz nº 295 de 26-06-1990 [CAPA]
Enfim, a Glória, Miguel Francisco Cadete, Blitz nº 296 de 03-07-1990
Longa se torna a Espera, Miguel Santos, Blitz nº 317 de 27-11-1990 [CAPA]
Canciones de Mi Portugal, António Maninha, Blitz nº 407 de 18-08-1992
A Terra do Fogo, António Pires, Blitz nº 418 de 03-11-1992 [CAPA]
O Império dos Sentidos, António Pires, Blitz nº 746 de 15-02-1999
O Apurar do Sexto Sentido, Ysabel Teixeira, Promúsica 29 de 06-1999
Mar de Canções, Gonçalo Frota, Blitz nº 838 de 21-11-2000
Os Urbano Tradicionais, Blitz nº 840 de 05-12-2000
Vinte Anos, António Pires, Blitz nº 957 de 03-03-2003
Alô Alô D.Rosa, Luís Pinheiro de Almeida, Blitz nº 974 de 01-07-2003
O Fogo da Glória 1982-1984, Rui Miguel Abreu, Revista Blitz 23, 05-2008
Este blogue é uma cópia (feita em boa hora) do extinto Under Review https://underrrreview.blogspot.com/
segunda-feira, 10 de julho de 2017
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