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quarta-feira, 19 de julho de 2017

PERVE

Após um período embrionário - iniciado em 1987 - em que se chamaram Pervertidos da Fé e apenas editaram uma maquete em formato cassete e participaram com um tema na compilação "Insurrectos", os Perve iniciaram a sua actividade artística e musical em Lisboa em 1992, recolhendo sons e preparando acontecimentos que só se tornaram verdadeiramente uma realidade em 1995, aquando da sua estreia em disco, com o CD "Segmentos", editado pela Movieplay. Perve significava, segundo os mentores do projecto, entre outras coisas, uma atitude, uma forma de estar na vida que se prendia com a libertação de energias através da música, sendo esta o suporte de linguagens multimedia. O Homem assumia, neste ideal, o epicentro das coisas. Tratava-se da vontade de o reafirmar como agente liberto e libertador. O grupo teve em Carlos Cabral (aka Homem, voz, letras), Nuno Tavares (guitarra), Manuel Paulista (baixo), Carlos Santos (teclas), Torré (saxofone) e Pedro Marques (bateria), os seus elementos chave. Contudo, tratou-se de um projecto que, durante a sua relativamente curta existência, sempre se mostrou muito aberto a colaborações, não apenas em estúdio mas também ao vivo. Entre eles pôde contar-se Luis Pedro Faro (e o seu Coro de S. João), Nuno Rebelo (com e sem a sua Poliploc Orquestra), Sandra Baptista (Sitiados), Vítor Rua, Sofia de Portugal, Maria Rueff, Beatriz Serrão, Ana Brandão, José Henrique, Luis Espírito Santo, Sérgio Morais, Nuno Patricio, Fredy Stone, Ramiro Martins, Conceição Baleizão, José Cerqueira ou Artur Bual. Por detrás do grupo - como seu verdadero mentor - esteve Carlos Cabral Nunes, responsável pelas editoras Área Total, Fábrica de Sons e Skyfall. Ainda hoje mantém os Perve vivos, agora sob a forma de associação.

DISCOGRAFIA

 
SEGMENTOS [CD, Movieplay, 1995]

 
PROMOCIONAL [CD Single, Movieplay, 1995]

PRESS
O Homem no Labirinto, António Pires, Blitz nº 557 de 04-07-1995