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sexta-feira, 30 de junho de 2017

VELVETEEN

O nome inicialmente escolhido era Pot Shots, mas a ideia ficou para trás, por substituição por Velveteen. Tratou-se de uma banda que juntou elementos de outros grupos como os Pinhead Society, My Best Nose e Tom's Goblin. Na realidade, o grupo surge do desejo de André Ferreira, dos Pinhead Society de ter um grupo onde pudesse tocar bateria e assumir uma sonoridade influenciada pelos seus ídolos The Velvet Underground. Convidou assim André Sentieiro (ex-Tom's Goblin, ex-Mumo, Rollana Beat) para tocar guitarra e cantar, Mariana Ricardo (também Pinhead Society que, nos Velveteen, troca a guitarra pelo baixo e voz) e Bruno Duarte (bateria, My Best Nose). Mais tarde, com a saída do mentor do projecto, o projecto passa a trio. Os Velveteen eram um grupo onde, segundo os seus membros, podiam estar à vontade para fazer o que desejavam e não podiam empreender nas restantes bandas. Contudo, a banda, que utilizava, por exemplo, um xilofone e assumia alguns riscos experimentalistas com uso de instrumentos menos convencionais como violino ou pandeiretas, nunca foi muito bem recebida pelo público que a chegou, inclusive, a vaiar numa actuação.

DISCOGRAFIA


3 O'CLOCK IN THE MORNING [Tape, Inspector Cheese Adventures, 1996]

COMPILAÇÕES

 
SUPERMARKET MUSIC [CD, Bee Keeper, 1996]

 
CHANGE YR.OIL [CD, Garagem, 1997]

 
NOISE SESSIONS [CD, Garagem, 1997]

 
INTERFERÊNCIAS [CD, Gerador, 1999]

PRESS
Os Caminhos do Rock, Sónia Pereira, Blitz nº 673 de 23-09-1997
Um Casamento e Quatro Noivas, Pedro Gonçalves, Blitz nº 679 de 04-11-1997
Arquipélago Independente, Sons nº25/Público nº 2817 de 28-11-1997
Velveteen, Marco Martins, Garagem nº1 de Dezembro 1997