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quarta-feira, 28 de junho de 2017

JAGUAR

Formados em 1998 em Castelo Branco, mas residentes em Lisboa, os Jaguar eram formados por Filipa Leão (voz), João Valente (voz, órgão, tambourine), Nuno (baixo), João Osório (guitarra), Eduardo Vinhas (guitarra, teclas) e Rodrigo Costa (bateria, programação. Praticavam um som típico da editora que os lançou, a Bee Keeper, caracterizado por melodias noise, influenciadas pora bandas americanas como os Dinosaur Jr, Sebadoh, Sonic Youth ou Pavement, se bem que dos grupos deste selo discográfico eram os que se aproximavam mais de uma certa classe de bandas britânicas e do seu pop alternativo. Mais tarde alguns dos elementos da banda serão substituidos por Renato Jacobbety (voz, guitarra e percussão) e por Ricardo Mota (baixo). No novo som que emanavam então "existia uma vertente roqueira com guitarras próximas do indie-pop e algumas melodias mais electrónicas e experimentais.". Em finais de 2000 assinam contrato com a Sony Music, editora através da qual editarão o single "Try to Smile" cujas faixas foram gravadas nesse ano no Regiestúdio, na Amadora, com o produtor Tiago Lopes. Nessa altura, o projecto era constituído por Filipa Leão (voz), João Osório (guitarra), Eduardo Vinhas (guitarra), Renato Jacobetty (guitarra, voz, percussões), Ricardo Mota (baixo) e Rodrigo Costa (bateria). Participam também no concurso Bandas de garagem, para o qual gravam uma maquete que será, aliás, o bilhete para a referida assinatura. Em 2002, com o seu álbum congelado pela Sony Music, os Jaguar rescindiram o contrato com esta editora e preparam-se para voltar a ser independentes. No seu segundo disco, "Pop-Yen", lançado em 2002, juntavam algum teor electrónico experimental de órgãos e samples que em conjunto com outras sonoridades mais convencionais, nos transportam para outras paisagens. Ao vivo é utilizada uma sequência de imagens projectadas que, em conjunto com as melodias tocadas, cria um ambiente musical a que a banda apelida de Pop-Yen. A primeira edição de "Pop-Yen", o álbum, esgotou em apenas dois meses o que para uma banda em ascensão era um bom presságio. Em 2003 os Jaguar tocaram em diversos festivais académicos. Os Jaguar gravaram um clip para o canal de TV Sol Música e marcaram presença em vários programas de televisão e rádio. De sua responsabilidade foi o tema “Im Sick of Goodbyes” para a longa metragem “Duplo Exílio”, de Artur Ribeiro. Actuaram nos Cais do Rock 98, Expo 98, Discoteca Le Son em Coimbra, Hard Club, Padrão dos Descobrimentos, Planetário de Lisboa, Festival Beja Alternativa, Palco 6 e Expo-Lisboa. A banda chegou a gravar um promo-vídeo para o canal "Sol Música", tendo marcado igualmente presença em vários programas televisivos e radiofónicos. De sua responsabilidade foi o tema "I'm Sick of Goodbyes" para a longa metragem "Duplo Exílio" de Artur Ribeiro. Actuaram no "Cais do Rock 98", "Expo 98", "Le Son" (Coimbra), Hard Club, Padrão dos Descobrimentos, Planetário de Lisboa, "Festival Beja Alternativa", Palco 6 e "Expo-Lisboa". Em 2008 registam "Then Nothing Turned To Gold", o disco da despedida que será editado online em 2010 pela Skud & Smarty.

DISCOGRAFIA


JAGUAR [Tape, Bee Keeper, 1999]

 
JAGUAR [CD, Bee Keeper, 1999]

TRY TO SMILE [CD Single, Sony, 2000]

 
POP-YEN [CD, Lemon Editions, 2002]

 
SO WARM [CD Single, Lemon Editions, 2002]

 
THEN NOTHING TURNED TO GOLD [MP3, Skud & Smarty, 2010]

COMPILAÇÕES

KEEP THE NOISE [CDR, Som Sónico, 1999]

 
CAIS DO ROCK 03 [CD, Low Fly Records, 1999]

 
RAIA TONE [CD, EdiRaia, 2000]

 
A VIDA SABE BEM [CD, Universal, 2001]

 
RAIA LOUNGE [CD, Ediraia, 2002]

 
FRÁGIL 21 [CD, Sony Music, 2003]

 
SUPER CASTELO BRANCO [CD, Skud & Smarty, 2005]

PRESS
Rugidos em Álbum, Blitz nº 843 de 26-12-2000
Em Entrevista, Alexandre Martins, Raio X nº 51 de 03-2003