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sexta-feira, 30 de junho de 2017

ACROMANÍACOS

Os Acromaníacos são oriundos da Bobadela, Loures e surgiram em Novembro de 1991. Inicialmente constituídos por Serralha (voz, guitarra), Yuki (bateria) e JoJó Cadáver (baixo), viram-se-lhes juntar, pouco tempo depois, um novo guitarrista, Nuno. Nesta fase inicial, enquanto o line up não se definia, registou-se igualmente o abandono de JoJó, sendo imediatamente substituído por Muscles (baixo). Em finais de 1992 já haviam posto a circular a sua primeira tape, intitulada "AM". Em 1994 sairá uma segunda demo, de seu nome "Olho do Cú", na mesma linha sonora, uma espécie de punk rock imbecil que será a imagem de marca da banda durante todo o seu percurso. Em 1995, os Acromaníacos viriam a sofrer nova alteração, com a saída do baterísta Yuki e a entrada de Tico, situação que se virá a repetir no final de Maio de 1996, já com uma terceira cassete editada, quando ocorre a saída do baixista Muscles para dar lugar a um novo elemento, Francisco. Ainda em 1996, o grupo dá o primeiro grande passo da sua carreira ao assinar um contrato discográfico com uma editora independente portuguesa (Fast'N'Loud), tendo em vista a edição do primeiro álbum da banda, um Split-CD partilhado com a banda brasileira Subcut. Em Outubro desse mesmo ano nova alteração se regista na constituição do grupo: o guitarrista Paulo Cardoso abandona-o, sem ser substituído. 1197 e 1999 são anos de novas colheitas através da edição de novos discos em selos distintos. Muitos concertos e a experiência acumula-se. O trabalho gravado em 1999 acaba por ser editado em formato cassete, o que irá fazer com que o segundo CD intitulado "Qé Lête?!?" seja editado apenas em Janeiro de 2001 em regime de autoedição. A 10 de Dezembro de 2001 a editora independente brasileira Rotten Records, que tem o cunho de Português (ex-Garotos Podres), convida os Acromaníacos a participar com três faixas do álbum "Qé Lête?!?" na colectânea "Urbanoise Vol.3", situação que se repetirá dois anos mais tarde com a participação do projecto no CD tributo aos Garotos Podres. Finalmente em 2007 marca o regresso dos Acromaníacos ao estúdio, para a gravação de novo álbum de originais intitulado "Bob" e que será lançado apenas no ano seguinte. Parodiando de um modo hilariante mas veemente facetas da sociedade tão diversas como o sexo, a religião ou a violência, este grupo edificou, na última década, uma carreira consistente e de alguma relevância no panorama underground nacional.

DISCOGRAFIA


AM [Tape, Edição de Autor, 1992]


OLHO DO CU [Tape, Edição de Autor, 1994]


ACROMANÍACOS [Tape, Edição de Autor, 1996]

 
DIETARREIA [c/Subcut] [CD, Fast'n'Loud, 1997]


XIII...TORCEU DI NÔVO! [Tape, Edição de Autor, 1999]

 
QÉ LÊTE?!? [CD, Cais 14, 2001]

 
PITAMPAU [CD, Anti-Corpos DIY, 2004]

 
BOB [CD, A Vaca Morri Records, 2008]

 
COUVERS [c/Albert Fish] [7"EP, A Vaca Morri Records, 2011]

 
A TUA TIA [CD, A Vaca Morri Records, 2013]

 
TOP GUN [CD, Raging Planet, 2015]

 
COUVERS 2 [c/Albert Fish] [7"Single, A Vaca Morri, 2016]

COMPILAÇÕES

 
TRIBUTO GAROTOS PODRES: 20 ANOS DE PODRIDÃO [CD, Rotten Records, 2002]

 
CAOS EM PORTUGAL [CD, Fast'n'Loud, 1997]

 
URBANOISE 03 [CD, Rotten Records, 2002]

 
EXPRESSO HC 03: LIBERDADE! [CD, Inconformados, 2003]

 
PORQUE NADA SE CONSTROI SOZINHO [CD, I Can C U, 2006]

 
E SE DEPOIS: TRIBUTO A MÃO MORTA [CD, Raging Planet, 2007]

 
ATAQUE FRONTAL [2xCD, Impulso Atlântico, 2008]

 
LIGA DOS ÚLTIMOS [7"EP, Zeroworks Records, 2012]

PRESS
Originalidade e Diversão, Bruno Lopes, Raio X nº 38 de 06-05-2001
Num Jardim Cheio de Flores, Dora Carvalhas, Rock Sound nº 20 de 09-2004